martes, 13 de diciembre de 2011

Lua Clara



Achei o que ansioso esperava,
Algo sublime, mais eloqüente
Do que a brisa noturna.


Atrás das árvores estava
Os eflúvios da beleza que
Constrangiam as flores da primavera.


Dama da noite, tu és inspiradora
De todas as artes, ando na escura
Floresta e tu mostras o
Caminho da sabedoria.


A empatia faz pulsar
Minha simetria, Lua Clara
Tu és o fruto de minha inspiração.


És filha de minha alma,
Sinto algo inescrutável ao estar
Na tua presença.



Por isso fui persuadido a
Calar-me para o silêncio
Da noite que venera a bela
Lua Clara.




Ronne Grey



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