jueves, 30 de diciembre de 2010


Desnuda



Estoy mirando tu piel,
Pero, quisiera escuchar
Tus ojos en mi cabeza.



Si tú supieras
Que te quiero,
No olvidarías
Nuestro vino tinto.



Me gusta besar tu piel,
Hay noches que salgo
Caminando como el viento.



Amo tu libertad,
Pero tu ausencia
Es mi agonía.


Ronne Grey

lunes, 3 de mayo de 2010

Dezembro Azul



Equilibro-me na melodia,
Degusto o som das árvores
Em um fio de vento,
Dezembro azul.



Encontro vinhos,
Olvido o amargo,
Vento de incenso,
Canto doce.


Degusto teu fruto
Em janeiro,
Deliro em março.



Em um rio de vento
Encontro tua pele branca,
Desnuda na louca melodia.




Ronne Grey
Se eu correr
em torno do mar
e encontrar suas
paredes escondidas


entre limos
e esqueletos
de baleias,
será um sonho?




Distante é o som
da flauta que
me lava pro-
fundo.

jueves, 29 de abril de 2010

Agosto triste




Te extraño,
Busco llenar
Mi mente
De libros y discos.



Encuentro tus versos
En una botella
De vino chileno.



Ayer mi alma
Caminaba como
Un melancólico
Tango argentino.



Desperté vilipendiado
En plena luna llena
Intentando olvidar
Ese agosto triste.








Ronne Grey

sábado, 24 de abril de 2010

Ayer




Ayer, mientras escuchaba
La radio de Buenos Aires,
Empecé a pensar en castellano.



Caminaba como alguien
Que baila tango.



Mis vecinos ahora
Están seguros que
Soy un poeta extraño.



sábado, 10 de abril de 2010

Mangue triste



Abandonado em uma rede
Jaz uma solidão,
Lágrimas salgadas diluídas no vinho
De um pescador.


A insônia do mangue
Começa no tragar de
Um ébrio pôr-do-sol.


Partistes e eu apenas
Suspirei atarantado,
Lembrando do arrebol
Que loucamente fostes...
A Chuva

Sentado sob uma árvore,
Olhava para ti, e ficava
Viajando no barulho da
Chuva, ela molhou, mas
Não morgou tua parada.


Essa chuva excede meu lenço,
E fico vilipendiado, mas vem
E abraça, pois assim não se
Apagará nossa brasa viva.


Continuo na ebriedade, as pessoas
Observam-me, e eu permaneço
Andando em uma direção incerta.
Darei uma volta
Na praça para achá-la.


Hoje passei a tarde inteira com
Minha companheira, as pessoas
Correm da chuva, eu corro para
A chuva, penso com a chuva,
Ando com a chuva e morrerei chuva.











sábado, 3 de abril de 2010

Chananas


Poetas são chananas,
Nascem na beira
Do asfalto, decoram
Canteiros e lamas.

Quintais e caminhos
De flores amarelas,
Nascem na beira
Das calçadas.

Poetas não valem
Cinqüenta centavos
Na feira das Rocas.


Chananas são poetas
Esquecidos, são flores
Ciganas e livres.

Ronne Grey

domingo, 17 de enero de 2010

Vuelo




Ayer caminaba
Desnuda con una
Botella de vino tinto.



Estaba sola
En mi casa,
Escuchando algunas
Melodías tristes.



Hay noches que
Amanezco con pensamientos
De vuelo.



Vuela pájaro,
Vuela ángel,
Vuela poeta.




Ronne Grey
Interna Mutación




Ya no hay sabores,
Ya no veo colores,
Ya no hay tutores.


Me abandonaron amores,
No me resta vino
Ni licores.



Ya no hay versos,
Ya no veo tu ausencia,
Solo me quedan pudores.




Ronne Grey

sábado, 16 de enero de 2010

2° livro de poesias produzido de maneira independente.

Clara




Visitas noturnas,
Inesperado surto
Ébrio rompendo
O silêncio com gemidos.


Cheirando teu pescoço
Encontro caminhos desnudos.


Chove delírio em teus
Lábios e pernas.




Ronne Grey
Ejaculação



Sob que máscara
Aparecerá esse palhaço?


Em riso engoliu o próprio
Vômito.
Sufocando gritou:
Poeta que pariu!


Versos ejaculam,
O óbvio não.
Poesia delira, delira...




Ronne Grey
Vagabunda Poesia


Poesia do meu hospício,
Diploma no café da insônia,
Todos dormem, eu rabisco.



Implico, repito e reflito,
Loucura não é novidade,
Mas sim um poeta aflito,
Todos são cúmplices
Dessa maldade.

Gritaria intensa, dor imensa,
Desabafo que pensa, parecido
Melodia, mas que não passa de
Uma vagabunda poesia.



Prostituta sem palco e platéia,
Na boca de todos, mas que foi
Maquiada na cama, sem fama,
E na solidão.



Ronne Grey











Desaniversário



Dilato meu pensar,
Como quem rouba
Palavras da noite...



Procuro interpretar
O som das árvores
Nessa noite de grilo solitário.





Folhas se movem
E observam-me,
Como quem pergunta:
O que resta nesta vida?



Quem sabe um cálice
De vinho em lábios estranhos.



Ronne Grey
Acorde Final



Só há uma ida
Sem despedida,
Sua última remada.




Último olhar,
Único abraço,
Ontem ouvia suas risadas...


Pranto, revolta, loucura,
Verso, orgasmo, passos,
Pedido negado, último pedido,
Conselho, mentira, verdade.



Dúvida e certeza só na morte,
Antes e depois da ilusão da vida.



Ronne Grey

viernes, 15 de enero de 2010

Ayer


Ayer, mientras escuchaba
La radio de Buenos Aires,
Empecé a pensar en castellano.




Caminaba como alguien
Que baila tango.




Mis vecinos ahora
Están seguros que
Soy un poeta extraño.




Ronne Grey
 http://www.youtube.com/watch?v=7-gXStQbvwQ

jueves, 14 de enero de 2010

Lejos






Lejos de mi casa
Hace ocho meses,
Parece una locura,
Pero extraño.


Extraño mi radiola,
Mis libros, mi habitación
Llena de cuadros
En la pared.



Puedo sentir el
Olor de tierra
Y escuchar el mar.



El sonido del mar
Me encanta,
Lejos solo me queda escribir.




Ronne Grey
Caminito


Caminaba por la calle
Sin rumbo,
Con admiración miraba
Los colores de las casas.


Una mezcla colonial
Y contrastes modernos
En sus predios.


Hay noches que
Solo olvido el frío
Con dos vasos
De vino tinto.

 
Ronne Grey
23 de Enero


Despertaba cantando,
Dormía con las ventanas abiertas,
Por la noche su alma
Caminaba por la jungla.

Noches humeantes
Donde se sentaba en los
Barcos perezosos
Del mar.


El sonido Del mar
Lo seducía
Similar a un canto de flauta
Que embriaga a los poetas.



Él siempre decía:
Malagradecido
Dormir mientras hay
Bella luna llena.


Ronne Grey

martes, 12 de enero de 2010


Libélula


Siento tu piel
en mi pecho,
apago las luces
para aguzar
otros mis sentidos.


Te olfateaba perdido....
En el oscuro encontré
tus labios en los míos.



Tus senos exhalan vino,
En tu fruto,
mi boca se perdió.




Desnuda con mi flauta
Tu piel blanca y desvestida
cantando por la jungla.





Ronne Grey