lunes, 27 de agosto de 2012

Soneto Flores


Tua nostalgia é brisa
Suave em plena tempestade,
Teu pranto, melodia 
Que corre no rio Tejo.


Escrevo uns versos
Que exalam vinho
Do porto, para alegrar
Tua alma lusitana.


Vossa melancolia
Inunda meu peito de
Um delírio solidário.


Pinto flores do Faro
Em um soneto
Surreal de Licores.




Ronne Grey

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