sem piedade
enviuvei-me pela quinta vez
matei os zangões rombudos
agora espero libélulas
seres de asas translúcidas
que não me exijam mel
e me tragam néctar
miércoles, 26 de enero de 2011
domingo, 23 de enero de 2011
viernes, 21 de enero de 2011
Vagabunda Poesia
Poesia do meu hospício,
Diploma no café da insônia,
Todos dormem, eu rabisco.
Implico, repito e reflito,
Loucura não é novidade,
Mas sim um poeta aflito,
Todos são cúmplices
Dessa maldade.
Gritaria intensa, dor imensa,
Desabafo que pensa, parecido
Melodia, mas que não passa de
Uma vagabunda poesia.
Prostituta sem palco e platéia,
Na boca de todos, mas que foi
Maquiada na cama, sem fama,
E na solidão.
Ronne Grey
Poesia do meu hospício,
Diploma no café da insônia,
Todos dormem, eu rabisco.
Implico, repito e reflito,
Loucura não é novidade,
Mas sim um poeta aflito,
Todos são cúmplices
Dessa maldade.
Gritaria intensa, dor imensa,
Desabafo que pensa, parecido
Melodia, mas que não passa de
Uma vagabunda poesia.
Prostituta sem palco e platéia,
Na boca de todos, mas que foi
Maquiada na cama, sem fama,
E na solidão.
Ronne Grey
lunes, 17 de enero de 2011
domingo, 9 de enero de 2011
sábado, 8 de enero de 2011
Sacralização
Te glorifico homem maduro
Imerso em meus mistérios.
Louvo essa busca que não dói
e esse sêmen que sacraliza
umedecendo meus pecados.
Te faço meu Deus
em quanto me libertas
da dor de ser mulher.
Te louvo homem de fé
marcado pelo tempo
santificado em meu ventre.
Rompendo manhã
anoiteço em ti.
Sugo teus urros enquanto jorras o líquido da vida
Vencendo a morte.
Milhares de indecências nos aguardam.
Seremos circenses (se necessário ).
Tu equilibrarás dentro de mim
tua única espada
Eu engolirei teu fogo e sêmen.
Feito concha me insinuo
Pelo céu da tua língua
enquanto santos
serenos
bolinam meus lábios e seios.
Marize Castro
Paredes Brancas
Paredes Brancas
Textos inacabados
Já não me preocupam,
parades brancas
Já não me sussurram versos.
Pintaram meu quarto...
Eu não pedi
paredes caladas.
As paredes já não
sustentam minha rede de versos.
Mesmo assim,
em sua pele branca escrevo
versos surreais.
Ronne Grey
Textos inacabados
Já não me preocupam,
parades brancas
Já não me sussurram versos.
Pintaram meu quarto...
Eu não pedi
paredes caladas.
As paredes já não
sustentam minha rede de versos.
Mesmo assim,
em sua pele branca escrevo
versos surreais.
Ronne Grey
viernes, 7 de enero de 2011
domingo, 2 de enero de 2011
desabafo do autor
O quarto livro está quase saindo...
publicar livros de maneira independente é difícil, mas depois de concretizá-los
sinto uma alegria bastante surreal.
Poesía Infinita
Los sapos cantan,
La luna crece,
Las estrellas brillan,
Pero yo no duermo.
El insomnio debe
Ser una provocación
De la luna que camina.
Los sapos brillan,
La luna crece,
Las estrellas cantan,
Pero yo no duermo.
El primer arte es escribir,
El resto es consecuencia de
La poesía que no duerme.
Los sapos cantan,
La luna crece,
Las estrellas brillan,
Pero yo no duermo.
El insomnio debe
Ser una provocación
De la luna que camina.
Los sapos brillan,
La luna crece,
Las estrellas cantan,
Pero yo no duermo.
El primer arte es escribir,
El resto es consecuencia de
La poesía que no duerme.
Nietzscheniana
"Todos os dias adormeço possibilidades e acordo realidade.
Todos os dias sinto o peso do corpo desanimado.
Sinto o sono entorpecente e visciante.
Sinto a fome da ansiedade.
Todos os dias procuro respostas e encontro perguntas.
Todos os dias sinto dor; insônia; saudade.
Todos os dias sinto tristeza.
A cada amanhecer (lânguida) nasço e morro".
"Todos os dias adormeço possibilidades e acordo realidade.
Todos os dias sinto o peso do corpo desanimado.
Sinto o sono entorpecente e visciante.
Sinto a fome da ansiedade.
Todos os dias procuro respostas e encontro perguntas.
Todos os dias sinto dor; insônia; saudade.
Todos os dias sinto tristeza.
A cada amanhecer (lânguida) nasço e morro".
(Adélia Danielli)
Bicho da Noite
Tem horas que só quero um cigarro,
Tem horas que procuro amigos
Para conversar perambulando
Pelas noites.
Tem horas que não quero nada,
Nem a morte nem a vida,
Nem o corte nem a ferida.
Tem horas que me basta um café,
Tem horas que não sei quem sou.
Tem horas que procuro o silêncio,
Tem horas que fujo para os gritos da insônia.
Tem horas que só quero um cigarro,
Tem horas que procuro amigos
Para conversar perambulando
Pelas noites.
Tem horas que não quero nada,
Nem a morte nem a vida,
Nem o corte nem a ferida.
Tem horas que me basta um café,
Tem horas que não sei quem sou.
Tem horas que procuro o silêncio,
Tem horas que fujo para os gritos da insônia.
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