domingo, 29 de septiembre de 2013

Praiana


Leve caminhar de morena praiana,
Aquele sorriso neste verso,
Um farol.


Rainha dos mares.
A tua carne não cabe em
Um soneto.


Pitangas macias são teus lábios,
Rubro e selvagem, teu corpo.
Um sol.



Doravante, em cada praia.
Deixarei novos
Versos e luares.



Ronne Grey
Minha Língua


Meu verso é minha língua.
Materna, escrita e poética.
Sou a poesia que não finda,
Mãe e filha da métrica.


Sou a metáfora menina,
A melodia que não finda,
Quando longe,
Sou tua vizinha.


Meu verso é minha língua.
Fraterna, bonita e estética.
Sou a poesia que não finda,
Mãe e filha da métrica.


Minha língua é minha pátria,
Quando longe,
Estou mais próximo ainda.


Ronne Grey